terça-feira, 24 de abril de 2012

Diretoria da AERC demonstrando Transparência e Organização




Dívidas administrativas e trabalhistas acumuladas, pendências judiciais e ilegalidades junto aos órgãos públicos fiscalizadores (incluindo um laudo de interdição da sede do clube, que se encontrava com suas estruturas físicas e sanitárias precariamente comprometidas).

Foram desta forma (e muitas outras situações irregulares) que a atual diretoria da Associação Esportiva e Recreativa da CEA (AERC) recebeu um dos clubes mais conhecidos do Estado, que segundo seus atuais gestores, somava um montante de quase R$ 120 mil reais em dívidas.

Organizar a Casa – Ao assumirem o clube, um dos primeiros problemas detectados pela nova diretoria foi a situação ilegal que se encontrava a diretoria anterior, sendo que tiveram que organizar uma Ata de Posse de seus antecessores para que pudessem tomar a frente dos novos trabalhos. “Quando chegamos ao cartório, para reconhecer nossa Ata de eleição, descobrimos que a diretoria anterior não havia sequer um reconhecimento de existência. Foi preciso a gente organizar uma Ata sobre a posse deles para depois registrarem ela no cartório e assim reconhecerem nossa eleição”, conta um dos membros da atual diretoria, que disse também que o imprevisto fez com que a nova diretoria somente assumisse o clube quase um mês após a data marcada para a posse dos novos diretores.

Ainda assim, outro fato deixou surpresos os gestores do clube que não entenderam de que forma esta instituição recreativa funcionava, e na qual somente constataram os motivos ilegais após um minucioso levantamento das pendências deixadas pela antiga diretoria. “Como não havia autorizações juntos aos órgãos que fiscalizam os clubes, havia apenas na sede um título provisório que havia sido emitido, que era justamente esse título que liberava a sede para alguns shows que aqui ocorriam”, explicaram seus diretores que, ao averigüarem detalhadamente a documentação jurídica do clube, puderam evidenciar as inúmeras inadimplências ligadas aos alvarás emitidos pelos órgãos estaduais e municipais, onde todos esses documentos estavam com seus prazos vencidos.

“Nenhum alvará emitido pela Polícia Civil, pela Semast, pela Sema e muitos outros órgãos estavam em dias, todos estavam vencidos. Pra se ter idéia, o clube não tinha sequer Alvará de Funcionamento, que é justamente necessário para que qualquer estabelecimento esteja em seu âmbito formal com o Poder Público”, comentaram os diretores da instituição sobre tais alvarás, onde ainda incluiu uma multa ambiental (seguido de um laudo de interdição) efetuado pelo Batalhão Ambiental, após fazerem uma inspeção técnica ao clube, posteriormente feita através de denúncias de moradores adjacentes que se sentiam incomodados com os eventos que semanalmente aconteciam no local.

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