domingo, 29 de abril de 2012

Renegociando dívidas de gestões anteriores

Entre as pendências deixadas por antigos administradores do clube, algumas correspondiam à inúmeros reparcelamentos de dívidas envolvendo o fornecimento de energia elétrica para as instalações recreativas e domiciliares da sede, assim como também a devolução de cheques sem fundos que eram utilizados em despesas envolvendo o nome da instituição. “Um pouco antes de assumirmos, recebemos o comunicado da diretoria da CEA que seria efetuado o corte no fornecimento de energia do clube e somente seria normalizado se fossemos até a empresa renegociar a dívida que havia”, conta os atuais diretores do clube, que ao comparecerem até o setor comercial da CEA, tomou melhor conhecimento de que o montante do débito de energia ultrapassava a margem de R$ 120 mil, acumulados desde 2001. 

A nova negociação nos valores das parcelas de energia elétrica acabaram sendo fixadas em torno de R$ 2 mil a serem pagos mensalmente. “Esse novo parcelamento só foi aceito depois que houve um reajuste nos valores das dívidas foram corrigidos, elevando esse débito para quase R$ 170 mil”, explicaram os diretores, que conseguiram normalizar o fornecimento elétrico do clube após renegociar a dívida a ser mensalmente quitada em 80 longas parcelas de R$ 1.935,80 (cada). 

Retorno da credibilidade – O protesto de diversos títulos de compras e a devolução de cheques sem fundos fizeram com que o clube perdesse sua credibilidade junto aos parceiros existentes. Além de débitos atrasados com fornecedores, a escassez de diversos materiais didáticos e recreativos que eram cedidos através de Termos de Uso não se encontravam sob o domínio do clube. 

“Pedimos satisfações dos antigos diretores sobre o destino dos materiais que usavam na sede e nos jogos e não souberam informar muita coisa. Praticamente tivemos que começar tudo do zero”, lamentou na época do recebimento do clube seus atuais diretores, que atualmente comemoram a regularização junto aos fornecedores e distribuidores de materiais e bebidas. “Hoje temos uma concessão de locação de mesas com a Cerpa e a Skol, onde adquirimos 01 freezer vertical para bebidas, 10 jogos de mesas novos e 16 engradados de cervejas que chegam a aumentar esse quantitativo quando organizamos algum evento no clube”, afirmam, explanando o que hoje considera um bom contato logístico entre a AERC e a gerência de marketing da Skol, onde solicitam constantes materiais e kits extras para os eventos especiais que ocorrem no clube.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Diretoria da AERC demonstrando Transparência e Organização




Dívidas administrativas e trabalhistas acumuladas, pendências judiciais e ilegalidades junto aos órgãos públicos fiscalizadores (incluindo um laudo de interdição da sede do clube, que se encontrava com suas estruturas físicas e sanitárias precariamente comprometidas).

Foram desta forma (e muitas outras situações irregulares) que a atual diretoria da Associação Esportiva e Recreativa da CEA (AERC) recebeu um dos clubes mais conhecidos do Estado, que segundo seus atuais gestores, somava um montante de quase R$ 120 mil reais em dívidas.

Organizar a Casa – Ao assumirem o clube, um dos primeiros problemas detectados pela nova diretoria foi a situação ilegal que se encontrava a diretoria anterior, sendo que tiveram que organizar uma Ata de Posse de seus antecessores para que pudessem tomar a frente dos novos trabalhos. “Quando chegamos ao cartório, para reconhecer nossa Ata de eleição, descobrimos que a diretoria anterior não havia sequer um reconhecimento de existência. Foi preciso a gente organizar uma Ata sobre a posse deles para depois registrarem ela no cartório e assim reconhecerem nossa eleição”, conta um dos membros da atual diretoria, que disse também que o imprevisto fez com que a nova diretoria somente assumisse o clube quase um mês após a data marcada para a posse dos novos diretores.

Ainda assim, outro fato deixou surpresos os gestores do clube que não entenderam de que forma esta instituição recreativa funcionava, e na qual somente constataram os motivos ilegais após um minucioso levantamento das pendências deixadas pela antiga diretoria. “Como não havia autorizações juntos aos órgãos que fiscalizam os clubes, havia apenas na sede um título provisório que havia sido emitido, que era justamente esse título que liberava a sede para alguns shows que aqui ocorriam”, explicaram seus diretores que, ao averigüarem detalhadamente a documentação jurídica do clube, puderam evidenciar as inúmeras inadimplências ligadas aos alvarás emitidos pelos órgãos estaduais e municipais, onde todos esses documentos estavam com seus prazos vencidos.

“Nenhum alvará emitido pela Polícia Civil, pela Semast, pela Sema e muitos outros órgãos estavam em dias, todos estavam vencidos. Pra se ter idéia, o clube não tinha sequer Alvará de Funcionamento, que é justamente necessário para que qualquer estabelecimento esteja em seu âmbito formal com o Poder Público”, comentaram os diretores da instituição sobre tais alvarás, onde ainda incluiu uma multa ambiental (seguido de um laudo de interdição) efetuado pelo Batalhão Ambiental, após fazerem uma inspeção técnica ao clube, posteriormente feita através de denúncias de moradores adjacentes que se sentiam incomodados com os eventos que semanalmente aconteciam no local.

AERC consegue reintegração de área invadida

Uma das ações tomadas pela atual Diretoria da AERC foi conseguir, através de uma liminar judicial, a reintegração de uma área de sua propriedade, que se encontrava sob a posse de invasores há quase um ano.

O local, situado no final da Rua Rio Grande do Sul (início do bairro Nova Esperança), foi invadido em meados de 2009 por quatro famílias que se instalaram indevidamente na área e, segundo informações da diretoria anterior do clube, demonstraram resistência quando eram solicitados para se retirarem do local.

Somente em setembro de 2011, que uma liminar concedida pela Justiça determinou a retirada imediata desses invasores da área, reintegrando-a novamente ao patrimônio físico do clube. Vale informar que esta não é a primeira vez que a área entorno do clube é ilegalmente dominada por invasores. Em 2004, três famílias se apossaram do mesmo local durante dois meses, sendo também retirados através de mandato judicial.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

AERC presente nos Jogos do SESI 2012

O Diretor de Esportes da AERC, Eduardo Dias (foto lado), publicou uma Nota esta semana, convidando os interessados que desejarem participar da 65ª Edição dos Jogos Anuais do Serviço Social da Indústria (SESI), que estarão sendo realizados pela Gerência Estadual do SESI no Amapá, em parceria com a Federação das Indústrias do Estado do Amapá. A etapa Estadual desses Jogos já teve início no último sábado (14/04), no Centro de Atividades Homero Charles Platon, no bairro do Trem.

As competições contam com atletas dos diversos segmentos do setor industrial que irão disputar inúmeras modalidades, que são: Xadrez, Tênis de Mesa, Atletismo, Tênis de Campo, Natação, Futebol de Campo, Futsal, Futebol-7 Society, Vôlei de Praia e Vôlei de Quadra.

A expectativa é reunir cerca de 520 trabalhadores, engajados como atletas de pelo menos 20 empresas do da área industrial amapaense.

As disputas ocorrerão até o dia 26 de junho, sendo os jogos realizados no Centro de Atividades Homero Charles Platon (SESI), na sede sócio-recreativa da AERC e na quadra poliesportiva do Comando Geral da Polícia Militar (Beirol).

As premiações serão medalhas e troféus. Os vencedores da etapa estadual irão garantir vaga para a etapa dos Jogos Regionais, que acontecerá em novembro de 2012, nas cidades de Macapá (AP) e em Rondônia (RO).